Espíritos sérios se manifestam com humildade, linguagem elevada e intenções puras — princípios essenciais da mediunidade segura.
A mediunidade é uma ponte sagrada entre o plano espiritual e o mundo físico. Mas como saber se uma comunicação vem de um espírito sério ou de uma entidade enganadora? Essa dúvida é comum, especialmente para médiuns em desenvolvimento ou interessados na prática mediúnica responsável. No Espiritismo, aprender a distinguir os espíritos sérios dos levianos é essencial para manter a integridade moral e energética do trabalho espiritual.
Neste artigo, você conhecerá duas características fundamentais dos espíritos sérios, segundo os ensinamentos da Codificação Espírita, e entenderá como aplicá-las na prática mediúnica com segurança, discernimento e fé.
No Livro dos Médiuns, Allan Kardec deixa claro que os espíritos sérios são aqueles cuja conduta, mensagem e intenção estão alinhadas com a ética, a verdade e a elevação moral. Eles não se preocupam com vaidades, previsões inúteis ou elogios vazios. Pelo contrário, trabalham para o bem, instruem com sabedoria e respeitam o livre-arbítrio de todos.
Espíritos sérios utilizam uma linguagem respeitosa, clara e sempre voltada para o bem. Suas comunicações são coerentes com os princípios morais do Evangelho e jamais incentivam atitudes negativas, como orgulho, intolerância ou fanatismo.
“Os bons espíritos não se contradizem. Falam simples, mas profundo. Instruem e elevam, jamais assustam ou iludem.” – Allan Kardec
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A segunda característica dos espíritos sérios é o desapego total a recompensas materiais ou reconhecimento pessoal. Eles jamais exigem oferendas, títulos ou adoração. Tampouco se vangloriam de seus feitos. São humildes, mesmo quando transmitem grandes verdades.
Essa postura serve como sinal de alerta: entidades que estimulam o ego do médium ou buscam controlar decisões alheias não são confiáveis, mesmo que pareçam “luz” à primeira vista.
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O melhor caminho para reconhecer os espíritos sérios é o estudo contínuo da Doutrina Espírita, aliado à prece, à vigilância e à prática do bem. O Evangelho no Lar também é uma ferramenta poderosa para fortalecer a conexão com entidades elevadas.
Além disso, o médium deve cultivar o autoconhecimento, questionando suas intenções, emoções e vulnerabilidades. Um médium vaidoso ou precipitado se torna presa fácil de espíritos mistificadores.
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