Curiosidades

Por que o maquiador de Marília Mendonça não embarcou no voo? A visão espírita sobre o desencarne coletivo

Entenda a visão espírita sobre o desencarne coletivo no acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça e sua equipe, e a reflexão sobre o motivo do maquiador não ter embarcado com a cantora

O acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e sua equipe no dia 5 de novembro de 2021 deixou o Brasil em luto. A tragédia, que causou a morte de Marília, de seu produtor, de seu tio, do piloto e do copiloto, gerou um grande impacto emocional não apenas em seus fãs, mas também em toda a indústria da música brasileira. Entretanto, a visão espírita sobre o desencarne coletivo e a escolha de algumas pessoas, como o maquiador que não embarcou no voo, trazem uma perspectiva diferente, que nos ajuda a refletir sobre a vida, a morte e os desígnios espirituais.

A Doutrina Espírita e a Morte Coletiva

De acordo com a Doutrina Espírita, como ensinado por Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos“, a morte não é o fim da existência, mas uma simples transição do plano físico para o plano espiritual. A morte é vista como uma parte natural do processo de evolução do espírito. O Espiritismo não vê a morte como uma tragédia, mas como uma necessidade de libertação do corpo físico para o espírito continuar sua jornada de aprendizado e aperfeiçoamento.

No caso do desencarne coletivo, como o ocorrido no acidente aéreo com Marília Mendonça, a visão espírita é de que este evento faz parte da lei de causa e efeito, uma das leis universais que rege a vida no planeta. Ou seja, as pessoas que estavam no avião, assim como aquelas que ficaram, estão vivendo experiências que estão de acordo com os processos espirituais necessários para o seu crescimento.

Desencarne Coletivo: O Que Acontece Com os Espíritos?

O desencarne coletivo ocorre quando várias pessoas deixam o plano físico ao mesmo tempo, em um evento como um acidente aéreo, incêndio, ou catástrofe natural. Para a Doutrina Espírita, quando ocorre um desencarne coletivo, os espíritos dessas pessoas são recebidos no plano espiritual de acordo com o seu nível de evolução.

Esses espíritos passam por um período de adaptação, onde podem não compreender imediatamente a transição que acabaram de vivenciar. Em alguns casos, eles podem se encontrar com outros espíritos que desencarnaram de forma semelhante ou até com familiares que já se encontram no plano espiritual.

Para os espíritos mais evoluídos, como o caso de Marília Mendonça, o acolhimento no plano espiritual é mais tranquilo, sendo orientados por espíritos superiores, que ajudam na sua compreensão do processo. Porém, os espíritos menos evoluídos podem sentir mais dificuldades em lidar com a transição, o que pode ocasionar confusão e, até mesmo, sofrimento temporário.

O Caso do Maquiador: Por Que Ele Não Embarcou com Marília Mendonça?

O maquiador de Marília Mendonça, em uma entrevista, explicou que a razão pela qual ele não embarcou no voo que acabou sendo trágico foi uma questão de último momento. Ele revelou que estava inicialmente escalado para viajar junto com a cantora e sua equipe, mas, por motivos pessoais e de logística, ele decidiu não embarcar naquele voo específico.

O maquiador, que estava com Marília Mendonça em outras viagens e compromissos, contou que decidiu não viajar por uma questão de prioridade pessoal e não por nenhuma intuição ou pressentimento específico sobre o acidente. Ele mencionou que naquele momento estava com um compromisso profissional em outro local e, ao final, foi poupado da tragédia, embora tenha sido pego de surpresa pela perda de seus colegas de trabalho.

Mas, o que diz a visão Espírita a respeito desse caso?

Um dos aspectos mais curiosos e que gerou diversas especulações após a tragédia foi o fato de que o maquiador de Marília Mendonça não embarcou no voo que a levaria à cidade de Caratinga, onde a cantora faria um show. Esse evento levantou questionamentos sobre o motivo de ele não ter ido junto com a cantora e sua equipe, já que ele estava presente em todos os compromissos de Marília, mas, por algum motivo, não embarcou no avião.

Do ponto de vista espírita, a Doutrina ensina que todos nós temos um destino traçado, mas também possuímos o livre-arbítrio, que nos permite tomar decisões e agir conforme nossas escolhas. Portanto, o fato do maquiador não ter embarcado pode ser explicado de diversas formas, dentro dos preceitos espíritas.

Uma possível explicação seria que, de alguma forma, ele ainda não tinha cumprido a sua missão naquela encarnação ou, ainda, que ele possuía um outro compromisso espiritual, que o impediu de embarcar naquele voo. Na visão espírita, cada ser humano está em uma jornada única, com desafios e missões a cumprir. Talvez o maquiador tivesse algo a mais a fazer, um aprendizado ou missão que ainda não estava concluído, o que o impediu de seguir no mesmo destino trágico que os demais.

Além disso, a Doutrina Espírita sugere que os espíritos podem ser orientados por outros espíritos para seguir por caminhos diferentes, e isso pode ocorrer em momentos críticos, como o de uma catástrofe. Pode-se afirmar que, no caso do maquiador, ele teria sido, de alguma forma, “protegido” espiritualmente, sendo guiado para evitar o destino trágico daquele voo.

O Papel da Lei de Causa e Efeito

Dentro da visão espírita, é importante compreender a Lei de Causa e Efeito, uma das leis universais mais importantes. De acordo com essa lei, tudo o que ocorre em nossas vidas é resultado de escolhas feitas em vidas passadas ou na vida atual. O acidente com Marília Mendonça e sua equipe não é um evento aleatório, mas parte de um processo espiritual que envolve todas as pessoas que estavam no voo, bem como aquelas que ficaram.

Para a Doutrina Espírita, o fato do maquiador não ter embarcado pode ser interpretado como uma consequência das suas escolhas espirituais anteriores. Ele pode ter agido de forma que, de acordo com as leis do universo, o afastaram da tragédia, ou, ainda, ele pode ter sido poupado por algum motivo espiritual que ainda não podemos compreender completamente.

É importante lembrar que, segundo o Espiritismo, ninguém está isento de suas responsabilidades, mas também todos têm a oportunidade de evoluir. Portanto, mesmo aqueles que estavam no voo, ao passarem por esse desencarne coletivo, estarão em um processo de evolução e aprendizado, que pode levar à compreensão de sua missão de vida e da verdadeira razão de seus destinos.

A Tristeza e a Aceitação no Espiritismo

Embora a Doutrina Espírita nos ensine a aceitar a morte como parte do processo de evolução, isso não significa que o sofrimento pela perda de entes queridos seja menos doloroso. A perda de Marília Mendonça, uma figura tão querida, deixou muitas pessoas em luto, e esse luto é natural. No entanto, o Espiritismo nos ensina que a dor, por mais intensa que seja, deve ser enfrentada com serenidade e confiança em um futuro melhor, pois a vida continua além da morte física.

É importante que os familiares e amigos das vítimas do acidente aéreo, como Marília Mendonça, se apeguem à fé e à esperança, confiando que aqueles que partiram estão em paz, sendo amparados no plano espiritual por espíritos superiores que cuidam de sua evolução.

Conclusão

O acidente aéreo que tirou a vida de Marília Mendonça e sua equipe trouxe grande dor e reflexão para o Brasil e para o mundo. Sob a ótica espírita, a tragédia não é um evento aleatório, mas parte do grande processo evolutivo dos espíritos envolvidos. O desencarne coletivo, embora doloroso, é uma oportunidade para aqueles que partiram evoluírem e para os que ficam refletirem sobre a vida e o propósito de sua existência.

O caso do maquiador, que não embarcou no voo, pode ser explicado pela visão espírita como uma escolha espiritual, uma intervenção ou orientação espiritual que o poupou da tragédia. No fim, o Espiritismo nos ensina que a vida é uma jornada contínua de aprendizado, e a morte, seja coletiva ou individual, não é o fim, mas uma transição necessária para o próximo estágio da evolução espiritual.

Marcos Vinícius

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