Imagem que mostra uma silhueta indistinta próxima ao berço de um bebê, registrada em residência nos Estados Unidos em 2021, relacionada a relatos de aparições espirituais.
Embora o caso tenha ocorrido em 2021, em Nevada, nos Estados Unidos, ele voltou a repercutir recentemente nas redes sociais, reacendendo debates e curiosidade sobre o fenômeno. Na ocasião, uma mãe relatou ter visto uma silhueta humana próxima ao berço de seu bebê, e a família instalou câmeras que captaram imagens da presença misteriosa, despertando discussões sobre aparições espirituais e fenômenos paranormais. O episódio, aliado ao relato da neta Amber, que dizia conversar com uma “pessoa invisível”, provoca reflexão e inquietação, ao mesmo tempo em que convida a uma análise cuidadosa sob o olhar da Doutrina Espírita.
Este artigo visa apresentar, com base exclusivamente nos princípios espíritas codificados por Allan Kardec, uma análise clara, honesta e fundamentada do fenômeno, indicando o que o Espiritismo pode esclarecer e quais são seus limites diante do ocorrido.
O relato, divulgado pela avó Tory McKenzie, aponta para uma criança que conversa com alguém invisível durante a noite, e para imagens capturadas pelas câmeras que mostram uma silhueta humana rondando o berço. A repercussão do caso provocou discussões variadas, desde tentativas de explicações científicas até crenças em manifestações espirituais.
O próprio texto da reportagem reconhece que, sem uma investigação técnica aprofundada, não é possível confirmar se o fenômeno é sobrenatural ou fruto de efeitos da câmera, luz ou outras causas naturais.
O Espiritismo é claro ao afirmar que o mundo espiritual é real e que os Espíritos convivem conosco, podendo interagir de diversas formas, inclusive de maneira perceptível para os encarnados. Em O Livro dos Espíritos (questões 155-157), Kardec explica que Espíritos com diferentes níveis de evolução influenciam o mundo material e se aproximam das pessoas quando existe uma sintonia adequada.
No caso de uma criança, o Espiritismo destaca a atuação constante dos Espíritos protetores — seres benevolentes que acompanham o desenvolvimento espiritual e físico do indivíduo, zelando por sua segurança.
À luz da Doutrina Espírita, o fenômeno pode ser interpretado das seguintes maneiras:
Presença de Espíritos Protetores: A silhueta pode ser a manifestação de um Espírito guardião da criança, que, por respeito e limitações vibracionais, aparece de forma sutil, apenas como sombra ou contorno. Esse tipo de manifestação tem a função de proteção e auxílio, sem a necessidade de uma aparição clara e detalhada.
Sensibilidade e Mediunidade Infantil: A neta que “conversa com alguém invisível” pode estar manifestando uma mediunidade natural e espontânea, comum em crianças, que têm maior sensibilidade para perceber Espíritos, especialmente quando estão próximos dos familiares ou do berço.
Influência da Vibração do Ambiente: Conforme explica o texto e a Doutrina Espírita, o ambiente e o estado emocional dos moradores determinam quais Espíritos podem se manifestar ou ser percebidos. Uma vibração equilibrada favorece a presença de Espíritos benéficos; o contrário pode atrair influências inferiores.
Limitações da Percepção Humana: Nem sempre as manifestações espirituais são claras; por isso, a silhueta pode representar uma forma visual parcial, uma comunicação indireta do Espírito, que não pode ou não precisa mostrar-se integralmente.
O Espiritismo enfatiza que a prece, o pensamento elevado e a manutenção de bons sentimentos são as melhores formas de manter o lar espiritualmente protegido. Conforme O Evangelho Segundo o Espiritismo, a prece fortalece a sintonia com Espíritos superiores e afasta influências negativas.
No caso relatado, recomenda-se que os familiares pratiquem orações constantes, cultivem a harmonia e o amor, garantindo um ambiente de alta vibração espiritual, essencial para o bem-estar da criança e a tranquilidade da família.
É fundamental esclarecer, conforme o texto e a Doutrina Espírita, que nem toda manifestação espiritual é obsessiva ou maligna. Espíritos imperfeitos só conseguem agir se houver brechas, como perturbações emocionais ou falta de fé.
Assim, o fenômeno da silhueta não deve ser encarado automaticamente como ameaça, mas com discernimento e serenidade. O Espiritismo alerta para o perigo do medo, que pode abrir portas para influências inferiores, e reforça a importância do autodomínio, da prece e da caridade como escudos espirituais.
Apesar dos ensinamentos amplos da Doutrina Espírita sobre a interação entre o mundo espiritual e o material, não existem ensinamentos detalhados sobre o que exatamente significa a visão de uma silhueta próxima ao berço de um bebê.
A Doutrina trata de princípios gerais — Espíritos protetores, mediunidade, vibrações e proteção espiritual — mas não oferece um manual com interpretações específicas para cada manifestação visual. Portanto, qualquer interpretação precisa ser feita com cautela e responsabilidade, sem extrapolar o conhecimento consolidado.
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