Imagem ilustrando a capacidade da dupla vista para enxergar além do mundo físico.
Você já se perguntou o que é a dupla vista e por que ela desperta tanto interesse dentro do Espiritismo? Trata-se de uma habilidade que ultrapassa o entendimento comum dos sentidos humanos, permitindo a percepção de realidades além do mundo físico. Neste artigo, exploraremos profundamente este dom, suas manifestações, fundamentações e implicações para aqueles que o possuem.
A dupla vista, também conhecida como vista espiritual ou clarividência, refere-se à capacidade de enxergar sem os olhos físicos, percebendo espíritos, auras, energias e outras dimensões invisíveis à visão ordinária. Para o Espiritismo, essa habilidade é um dom concedido por estados evolutivos específicos da alma e pode manifestar-se de forma natural ou desenvolvida.
É importante compreender que a dupla vista não é simplesmente um fenômeno esotérico, mas algo fundamentado na interação entre o mundo material e o espiritual. Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, abordou essas percepções no contexto da mediunidade, destacando sua relevância para a comunicação com espíritos.
Além disso, a dupla vista pode surgir espontaneamente desde a infância em algumas pessoas, indicando uma sensibilidade desperta para as realidades espirituais, o que exige orientação e estudo para seu manejo adequado.
As manifestações da dupla vista são diversas e podem variar de acordo com a sensibilidade do médium e seu nível de desenvolvimento espiritual. As experiências mais comuns incluem:
O domínio dessas habilidades requer discernimento para evitar interpretações errôneas ou mesmo abalos emocionais. É comum que os dotados da dupla vista necessitem de orientação especializada para melhor compreender e controlar essas visões.
Outra característica essencial é que a dupla vista não é um poder de exibição, mas um recurso para o auxílio ao próximo, baseando-se sempre na ética e no respeito ao livre-arbítrio dos outros.
No Espiritismo, a dupla vista está intimamente ligada à natureza da alma e ao mundo espiritual. Segundo Allan Kardec, a alma possui faculdades que se manifestam em diferentes estágios da encarnação, sendo a visão espiritual uma delas.
O livro O Livro dos Médiuns aborda profundamente as capacidades mediúnicas, incluindo a clarividência, destacando que essas manifestações são efeitos das influências espirituais sobre o perispírito e o corpo físico.
Além disso, o desenvolvimento da dupla vista está vinculado ao evolucionismo moral, pois seu uso adequado requer a prática da caridade, da humildade e do conhecimento. O Espiritismo ressalta que essa faculdade deve sempre contribuir para o bem, o consolo e o esclarecimento, alinhada com o progresso espiritual da pessoa.
Para quem possui ou deseja desenvolver a dupla vista, o processo deve ser pautado por disciplina e responsabilidade. Alguns passos importantes incluem:
Uma ferramenta valiosa para o autodesenvolvimento espiritual e mediúnico é o trabalho no Centro Espírita, local onde o aprendizado prático e o suporte moral são oferecidos de forma sistematizada.
O controle sobre as visões evita que o médium sofra perturbações desnecessárias e auxilia na utilização das faculdades para fins benéficos, respeitando sempre os ensinamentos espíritas.
Apesar dos potenciais benefícios, a dupla vista pode acarretar riscos quando mal compreendida ou mal utilizada. Alguns cuidados essenciais incluem:
Os riscos físicos e psicológicos podem ser minimizados quando o indivíduo segue práticas saudáveis e se mantém alinhado com princípios éticos e morais espirítas.
Reconhecer os limites pessoais e procurar ajuda em momentos de instabilidade é fundamental para o equilíbrio integral do médium e para uma vivência harmoniosa desse dom.
A presença da dupla vista pode transformar a percepção de mundo de quem a possui, proporcionando maior empatia, compreensão e responsabilidade social. No Espiritismo, aqueles que enxergam além do físico têm a missão de:
Socialmente, essa habilidade pode fortalecer os laços de fraternidade entre seres humanos, numa visão mais ampla da existência. Espiritualmente, promove o avanço moral e o autoconhecimento, elementos essenciais para o progresso segundo o Espiritismo.
Assim, a dupla vista constituí-se não apenas como um dom individual, mas como uma ferramenta de transformação e elevação coletiva.
Em suma, a dupla vista no Espiritismo é um dom que pode revelar as reais camadas da existência, proporcionado pelas ligações entre o plano físico e o espiritual. Sua compreensão profunda abre portas para uma nova visão de mundo, onde a matéria e o espírito coexistem em harmonia.
Contudo, mais que uma condição extraordinária, trata-se de uma oportunidade para o aprendizado, a humildade e o serviço ao próximo. Ao desenvolver e controlar essa faculdade, o médium inicia uma jornada de descobertas interiores e contribuições valiosas para a humanidade.
Ter dupla vista é, portanto, enxergar além dos limites visíveis, mas sempre com os olhos do amor, da ética e do respeito a todos os seres.
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