Participantes em uma sessão da Mesa Branca, buscando contato espiritual coletivo.
Você já ouviu falar da Mesa Branca no contexto do Espiritismo, mas ainda tem dúvidas sobre sua origem, propósito e funcionamento? Este tema, que une a espiritualidade com encontros coletivos, desperta curiosidade e até certo receio em muitas pessoas. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a Mesa Branca, seus princípios, práticas e como ela se relaciona com os ensinamentos espíritas.
A Mesa Branca é uma reunião mediúnica realizada em grupo, cuja intenção principal é promover o contato com espíritos através da mediunidade, visando o auxílio espiritual, a orientação e a troca de energias positivas. O nome “Mesa Branca” deriva do aspecto simbólico da pureza, da clareza e da proteção espiritual associadas à prática.
Este termo passou a ser difundido a partir das obras psicografadas de importantes médiuns brasileiros, como Francisco Cândido Xavier, que relataram encontros em que espíritos benevolentes se manifestaram em torno de uma mesa branca, enfatizando a importância da elevação moral e do trabalho coletivo.
É importante entender que a Mesa Branca não é um ritual mágico ou supersticioso, mas sim um encontro estruturado que tem como base os princípios do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Os participantes buscam o aprendizado, a caridade e a evolução espiritual.
A origem da Mesa Branca está ligada às práticas mediúnicas que se intensificaram no século XIX e XX, primeiramente na Europa e depois no Brasil. Foi na década de 1930 que o conceito foi amplamente divulgado a partir das obras mediúnicas psicografadas, especialmente aquelas assinadas por autores desencarnados que se apresentavam como integrantes dessa ‘mesa’ espiritual.
Esses relatos revelavam que a Mesa Branca era composta por espíritos de alta elevação moral, que auxiliavam encarnados e desencarnados em tarefas de orientação e socorro. A reunião dessa mesa, portanto, remetia a um ambiente de trabalho espiritual coletivo, envolvendo médiuns e espíritos protetores.
O histórico também mostra o desenvolvimento organizado da prática, que passou a ocorrer em centros espíritas, respeitando protocolos e orientações para manter a harmonia e a seriedade dos trabalhos.
No Brasil, a popularização do Espiritismo e da Mesa Branca está intrinsecamente ligada à cultura religiosa nacional, que valoriza a espiritualidade coletiva e a mediunidade como ferramentas de transformação social e pessoal.
Outras religiões afro-brasileiras e tradições espirituais também influenciaram a maneira como as reuniões ocorrem, enriquecendo a experiência mediúnica e ampliando o escopo da prática, desde que mantida a ética espírita.
Entre os espíritos que compõem a Mesa Branca, destacam-se figuras veneradas por sua sabedoria e bondade, muitas vezes chamados de mentores ou guias espirituais. Eles transmitem mensagens que orientam quanto ao comportamento ético, à necessidade do autoaperfeiçoamento e ao amor incondicional.
Essas mensagens são publicadas em livros e disseminadas em palestras e estudos, auxiliando os seguidores no desenvolvimento de uma compreensão mais profunda da existência e do propósito espiritual.
A Mesa Branca mantém sua relevância nos dias atuais como um espaço de promoção da paz interior, esclarecimento religioso e auxílio psicológico através dos recursos mediúnicos. Grupos e centros espíritas seguem promovendo essas reuniões, adaptando-as às necessidades contemporâneas e garantindo a segurança energética e emocional dos participantes.
Uma reunião típica da Mesa Branca é conduzida com respeito, disciplina e preparo dos médiuns. O ambiente é preparado para ser um espaço tranquilo e protegido, garantindo a concentração e a conexão espiritual.
O momento inicial geralmente envolve preces e pedidos de proteção, seguidos pela manifestação dos espíritos que participam das atividades, podendo incluir psicografia, psicofonia e outras formas de comunicação mediúnica.
Os trabalhos são coordenados por médiuns experientes que servem como canais responsáveis para o diálogo entre os mundos físico e espiritual, assegurando que as comunicações se mantenham elevadas e construtivas.
A disciplina é fundamental para garantir que a reunião seja produtiva e harmônica. Os participantes devem desenvolver o autoconhecimento, respeito mútuo e evitar qualquer manifestação que possa causar desequilíbrio ou desconfiança.
Além disso, a ética espírita orienta que os trabalhos sejam pautados no amor, na justiça e na verdade, evitando práticas sensacionalistas que possam comprometer a credibilidade do Espiritismo.
Muitas pessoas têm dúvidas comuns sobre a prática da Mesa Branca, que merecem ser esclarecidas para uma melhor compreensão e participação.
Embora a mediunidade facilite a participação ativa nos trabalhos, qualquer pessoa pode assistir e aprender, desde que respeite as normas do grupo. A prática estimula o desenvolvimento gradativo da mediunidade para aqueles que desejam aprofundar.
A Mesa Branca destaca-se por sua característica coletiva e integrada, com ênfase na proteção espiritual e nas orientações elevadas. Outras reuniões podem ter propósitos específicos, como desobsessão ou estudo, mas a Mesa Branca agregada reúne múltiplas funções e atua em diversas frentes.
O Espiritismo recomenda o uso de critérios estabelecidos por Allan Kardec, como a coerência da mensagem, a moral elevada transmitida, a concordância com os ensinamentos espíritas e a verificação das informações obtidas. Centros espíritas sérios mantêm um rigoroso controle para garantir a autenticidade das comunicações.
Para quem deseja aprofundar seu conhecimento, existem diversas ferramentas disponíveis, como livros, cursos e aplicativos que facilitam o estudo diário. Um recurso muito útil é o aplicativo Kardecpedia, que oferece uma enciclopédia detalhada sobre o Espiritismo e seus temas correlatos.
Além disso, participar de grupos de estudo e frequentar centros espíritas comprometidos com a prática ética é fundamental para o desenvolvimento integral do indivíduo no caminho espírita.
Os livros psicografados e os ensinamentos de Allan Kardec ainda são as bases essenciais para o estudo, garantindo uma visão estruturada e consolidada do conhecimento.
A Mesa Branca representa um espaço de junção entre o mundo material e espiritual, oferecendo a oportunidade de aprendizado, auxílio mútuo e crescimento moral. Ao desmistificar essa prática, reforçamos a importância do estudo, da ética e da vivência dos valores espíritas para alcançar o verdadeiro progresso.
Seja você um estudioso, um médiun em desenvolvimento ou simplesmente alguém interessado em conhecer mais sobre o Espiritismo, a Mesa Branca tem muito a contribuir com suas lições de amor, caridade e responsabilidade espiritual.
Portanto, tire suas dúvidas, aprofunde sua pesquisa e permita que essa prática milenar inspire a transformação positiva em sua vida e na daqueles que o cercam.
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